
Não julgueis para não serdes julgados. Pois com o julgamento com que julgais sereis julgados, e com a medida com que medis sereis medido (Mt 7,1-2).
O encontro com a Palavra do Senhor nos faz pensar e repensar sobre nossos pensamentos, palavras e atitudes para com o nosso irmão.
Jesus nos chama atenção acerca do julgamento: “Não Julgueis para não serdes julgados” (Mt 7,1).Ao escutar este mandamento de Jesus, recordo-me de uma história que nos permite compreender como o ato de julgar é perigoso. Numa época em que tudo ou quase tudo era novidade, existiam três pessoas que nunca tinham visto um espelho. O esposo de uma delas foi trabalhar em São Paulo. Depois de um longo período de trabalho, resolveu mandar um presente para a esposa. Tendo ido ao shopping da cidade se deparou com um espelho. Porém, sem saber o que era, olhando para o mesmo, disse: “Que pintura bonita. Deve ser de um artista muito famoso”. Sem demora, comprou o espelho e enviou à sua esposa. Ao receber o presente, ficou muito feliz. Porém, ao abri-lo disse: “Cabra safado, mentiroso. Inventou de trabalhar em São Paulo para procurar outra mulher e ainda teve a ousadia (cara-de-pau) de enviar a foto dela”. Decepcionada, chamou sua mãe para ver o presente. Ao olhar no espelho, disse sua mãe: “É verdade minha filha. Mas não se preocupe, porque além de ser velha é feia”.
A história desses três personagens não morreu num passado longínquo, mas continua ainda hoje. Esse homem que se encantou com sua própria imagem, continua vivo dentro de nós, quando temos olhos para perceber somente nossas próprias qualidades. Dentro de mim e de você, essas duas mulheres continuam vivas quando, diante do espelho que é o irmão, imagem e semelhança de Deus, não somos capazes de reconhecer sua beleza, sua bondade, mas somente os seus aspectos negativos. Essas duas mulheres continuam a falar em nós quando julgamos os sentimentos e intenções contidos no sacrário interior daqueles com os quais partilhamos a nossa existência.
Não precisa forçar nossa memória, mas, quem não já emitiu um julgamento falso a respeito do seu irmão? Quem nunca proferiu sentenças condenatórias contra o outro que fracassou? Nem sempre permitimos que o irmão caído tenha outra chance. Pelo contrário, nos autodenominamos juízes dos irmãos, colocando-os no banco dos réus, emitindo contra eles a mais dura sentença.
O julgamento é uma arte maligna que fere, agride, rebaixa a minha dignidade e a do outro e transgride a lei maior que é o amor. Quando julgamos tomamos para si mesmo a posição de Deus. Somente ele, pode julgar, porque conhece o mais íntimo de nós mesmos. O apóstolo Tiago diz: “Só há um legislador e juiz, a saber, aquele que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és para julgar o teu irmão?” (4,12). Quem somos nós para condenar o irmão pelos seus defeitos quando muitas vezes aquilo que nós percebemos e condenamos no outro é a nossa própria imagem que desconhecemos ou não queremos aceitar?
O verbo julgar não deve pertencer ao dicionário do cristão e jamais deve ser conjugado na sua vida. O Julgar não deve ser a nossa especialidade de cristãos. Pelo contrário, devemos ser especialistas no amar, que é capaz de aceitar o outro mesmo com seus defeitos, sem jamais condená-lo.
Que o Espírito Santo, Aquele que conhece o mais intimo da pessoa humana, nos faça ver os irmãos com os olhos de Deus, que não condena, julga, mas que, sem preconceitos, acolhe a todos em sua misericórdia.
O encontro com a Palavra do Senhor nos faz pensar e repensar sobre nossos pensamentos, palavras e atitudes para com o nosso irmão.
Jesus nos chama atenção acerca do julgamento: “Não Julgueis para não serdes julgados” (Mt 7,1).Ao escutar este mandamento de Jesus, recordo-me de uma história que nos permite compreender como o ato de julgar é perigoso. Numa época em que tudo ou quase tudo era novidade, existiam três pessoas que nunca tinham visto um espelho. O esposo de uma delas foi trabalhar em São Paulo. Depois de um longo período de trabalho, resolveu mandar um presente para a esposa. Tendo ido ao shopping da cidade se deparou com um espelho. Porém, sem saber o que era, olhando para o mesmo, disse: “Que pintura bonita. Deve ser de um artista muito famoso”. Sem demora, comprou o espelho e enviou à sua esposa. Ao receber o presente, ficou muito feliz. Porém, ao abri-lo disse: “Cabra safado, mentiroso. Inventou de trabalhar em São Paulo para procurar outra mulher e ainda teve a ousadia (cara-de-pau) de enviar a foto dela”. Decepcionada, chamou sua mãe para ver o presente. Ao olhar no espelho, disse sua mãe: “É verdade minha filha. Mas não se preocupe, porque além de ser velha é feia”.
A história desses três personagens não morreu num passado longínquo, mas continua ainda hoje. Esse homem que se encantou com sua própria imagem, continua vivo dentro de nós, quando temos olhos para perceber somente nossas próprias qualidades. Dentro de mim e de você, essas duas mulheres continuam vivas quando, diante do espelho que é o irmão, imagem e semelhança de Deus, não somos capazes de reconhecer sua beleza, sua bondade, mas somente os seus aspectos negativos. Essas duas mulheres continuam a falar em nós quando julgamos os sentimentos e intenções contidos no sacrário interior daqueles com os quais partilhamos a nossa existência.
Não precisa forçar nossa memória, mas, quem não já emitiu um julgamento falso a respeito do seu irmão? Quem nunca proferiu sentenças condenatórias contra o outro que fracassou? Nem sempre permitimos que o irmão caído tenha outra chance. Pelo contrário, nos autodenominamos juízes dos irmãos, colocando-os no banco dos réus, emitindo contra eles a mais dura sentença.
O julgamento é uma arte maligna que fere, agride, rebaixa a minha dignidade e a do outro e transgride a lei maior que é o amor. Quando julgamos tomamos para si mesmo a posição de Deus. Somente ele, pode julgar, porque conhece o mais íntimo de nós mesmos. O apóstolo Tiago diz: “Só há um legislador e juiz, a saber, aquele que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és para julgar o teu irmão?” (4,12). Quem somos nós para condenar o irmão pelos seus defeitos quando muitas vezes aquilo que nós percebemos e condenamos no outro é a nossa própria imagem que desconhecemos ou não queremos aceitar?
O verbo julgar não deve pertencer ao dicionário do cristão e jamais deve ser conjugado na sua vida. O Julgar não deve ser a nossa especialidade de cristãos. Pelo contrário, devemos ser especialistas no amar, que é capaz de aceitar o outro mesmo com seus defeitos, sem jamais condená-lo.
Que o Espírito Santo, Aquele que conhece o mais intimo da pessoa humana, nos faça ver os irmãos com os olhos de Deus, que não condena, julga, mas que, sem preconceitos, acolhe a todos em sua misericórdia.
PARA REFLETIR:
· Sou capaz de perceber as qualidades dos irmãos ou só vejo os seus defeitos?
· Qual o seu tipo de olhar, acolhedor, misericordioso ou preconceituoso e punitivo?
· Você tem julgado o irmão?
Um comentário:
Olá! Frei Rufino,belo texto!!!
"Que Deus o abênçôe e a todos de sua casa em nome do Senhor Jesus!"
"Que tenham um "Feliz Natal" e um "Próspero Ano Novo."
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