João aparece como profeta. Seu profetismo nasce da experiência do deserto, lugar da intimidade com Deus e “fuga” das estruturas do “mundo”(forças do mal). Aliás, os verdadeiros profetas sempre nasceram do deserto. Ninguém pode se colocar na função de mensageiro da Palavra do Senhor se antes não fizer a experiência do deserto como lugar de solidão, do abandono, da entrega, da provação, da intimidade com o Senhor. João proclama duas mensagens principais: convite à conversão e anuncio de uma novidade: o Reino.
“Reino do céu” - Mateus não usa a expressão “Reino de Deus”, como os demais evangelistas. Seu Evangelho foi escrito para os judeus, que por respeito não pronunciavam o nome de Deus.
Para o profeta é tempo de mudança, de transformação da própria vida, pois o Reino já está presente (“próximo”). Participar desse Reino exige uma radical mudança do pensar e do agir: conversão. Converte-se é está aberto à novidade do Reino de Deus: de justiça, paz, alegria, amor, perdão. Converte-se é trilhar o caminho da humildade, da pobreza, da mansidão, da misericórdia, da promoção da paz. Conversão não se trata de adesão ao um determinado grupo religioso, mas é, sobretudo, disponibilidade de coração para entrar no seguimento de Jesus. Conversão exige viver numa contínua penitência com o intuito de endireitar nossas “velhas estradas existências” marcadas pelas pedras do tropeço e da infidelidade. Esta foi à proposta de João e deve ser a nossa meta: “Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas” (Mt 3, 2).
“Reino do céu” - Mateus não usa a expressão “Reino de Deus”, como os demais evangelistas. Seu Evangelho foi escrito para os judeus, que por respeito não pronunciavam o nome de Deus.
Para o profeta é tempo de mudança, de transformação da própria vida, pois o Reino já está presente (“próximo”). Participar desse Reino exige uma radical mudança do pensar e do agir: conversão. Converte-se é está aberto à novidade do Reino de Deus: de justiça, paz, alegria, amor, perdão. Converte-se é trilhar o caminho da humildade, da pobreza, da mansidão, da misericórdia, da promoção da paz. Conversão não se trata de adesão ao um determinado grupo religioso, mas é, sobretudo, disponibilidade de coração para entrar no seguimento de Jesus. Conversão exige viver numa contínua penitência com o intuito de endireitar nossas “velhas estradas existências” marcadas pelas pedras do tropeço e da infidelidade. Esta foi à proposta de João e deve ser a nossa meta: “Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas” (Mt 3, 2).
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