"ANTES DO DILÚVIO TODOS COMIAM E BEBIAM" Mt 24, 38

O povo do tempo de Noé estava despercebido. Levava uma vida pessoal (bebiam) e social (casavam-se e davam-se em casamento) como se nada estivesse para acontecer. Vivia aproveitando a vida.
Hoje, essa história se repete. O mundo vive numa indiferença diante da Palavra do Senhor. Cada vez mais temos esquecido de voltar nossa atenção para o que é de maior importância. As propostas do mundo de uma vida fácil, prazerosa, têm tido uma recepção na nossa sociedade.
Uma arca. Um meio para a nossa salvação é construído. Porém, poucos dão consideração. Preferimos mergulhar nossa vida num mar de ilusões: prazer, poder, riqueza. Princípios que a sociedade tem posto como aquilo que é de mais fundamental. Preferimos entrar em barcas furadas, que nos levam à morte, a ter que entrar na barca da vida e da salvação.
Em que barca tenho procurado entrar: na de Jesus ou em outras barcas que são opostas a Ele?
Salvar-se ou perder-se depende de cada um. Deus envia mensageiros: Noé e seu próprio Filho para que possamos ser salvos.
Na arca de Jesus cabem todos. Agora, se prefiro viver negando o Deus Salvador, seu convite de conversão, se prefiro continuar desfrutando de prazeres contrários a vontade do Senhor, como se a vida se resumisse nisso, provavelmente ficaremos de fora e seremos submergidos nas águas da morte. Aí, já não haverá mais sentido de existir. Restará apenas um mar de amargura e de destruição. Não haverá mais festa (casamento) e sim, luto.
A nossa salvação depende de nossa colaboração na construção dessa arca. Noé foi apenas aquele que teve a iniciativa. Porém, Deus espera que cada um seja um construtor da arca da salvação. Ele nos dá um tempo para que possamos construí-la da melhor maneira. Deus é paciente. Sabe dos nossos limites.

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