
Durante o período da quaresma, tempo litúrgico da Igreja Católica, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lança a Campanha da Fraternidade (CF).
Surgida em Natal (RN), no início da década de 60, a Campanha da Fraternidade, desde sua origem, tem abordado problemáticas diversas , como: moradia, educação, trabalho, exclusão social, ecologia, drogas, idosos, política, povos indígenas, migrações, saúde, violência, terra, família, juventude, etc.
Neste ano a Campanha da Fraternidade chamará atenção da sociedade brasileira para a problemática que envolve a Amazônia, região onde se encontra a floresta tropical mais rica do mundo, e seu povo.
Com o tema "Fraternidade e Amazônia" e o lema, "Vida e missão nesse chão", quer despertar nos cristãos um senso de responsabilidade para com o meio ambiente, como bem afirmou o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Geraldo Magela: "Nós queremos que todos se reconheçam responsáveis pelo futuro social e pelo meio ambiente que afeta de modo especial o pulmão do mundo que é a Amazônia".
A CF-2007 tem como objetivo geral conhecer a realidade dos povos que vivem na região amazônica, sua cultura, como ainda convocar a todos para um grande mutirão de solidariedade para com os povos da Amazônia que estão a mercê da exploração e agressão de um sistema capitalista que tem como fim único o lucro, sem levar em consideração a preservação da floresta amazônica e suas riquezas naturais.
A discussão em torno da Amazônia chega num momento oportuno, quando está em debate a questão do aquecimento global do planeta. A liberação de uma grande quantidade de gases poluentes, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera, como o desmatamento e queimada das florestas têm causado o tão falado "efeito estufa". Segundo pesquisadores do meio ambiente, o efeito estufa tem sido responsável pelo aumento da temperatura no planeta, derretimento das geleiras e o aumento do nível dos mares.
Esperamos que esta Campanha da Fraternidade não seja apenas mais "uma campanha", mas que de fato possa despertar em todos uma consciência para o cuidado com a mãe natureza, de quem dependemos para nossa própria existência no planeta terra.
Fr. Rufino Pinheiro
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