Entre o grito e o silêncio, entre o luto e a festa, choro e alegria, encontros e desencontros, melodia alegre e fúnebre, respeito e preconceito, amor e ódio, acolhimento e rejeição, distâncias e proximidades, riqueza e pobreza, solidariedade e indiferença, humanização e desumanização, limites e liberdade, certezas e incertezas, vida e morte, luz e escuridão, medo e esperança, paz e guerras, assim é o enredo de Cruzada. Um filme permeado de contrastes.
O filme Cruzada dos famosos cineastas, Ridley Scott (produtor e diretor) e William Monahan (roteirista), retrata de forma bastante contundente conflito da época medieval (sec. XII) entre cristãos e mulçumanos pelo domínio de Jerusalém.
A Igreja Católica convoca seus féis a uma “guerra santa” contra os “infiéis” prometendo-lhes como recompensa o perdão dos seus pecados (indulgências) e o paraíso. No filme, essa dimensão da recompensa se evidencia no personagem Balian. O Jovem ferreiro, após ter assassinado um padre, aceita o convite de seu pai (Godfrey de Ibelin) para tornar-se um cruzado. Balian vai à Jerusalém com a esperança de expiar os seus pecados (assassinato) e os de sua esposa (suicídio).
Jerusalém, como mostra Cruzada, torna-se uma arena de lutas das milícias de Javé e de Alá, pelo controle dos lugares sagrados. Clérigos e leigos revestidos da armadura do guerreiro e com armas nas mãos promoveram uns dos episódios mais dramáticos, violentos da história da cristandade.
As motivações para promoção das cruzadas não foram apenas de caráter religioso (afirmação da identidade católica no Oriente), mas econômico (ampliação de mercado no oriente) e político (Em uma sociedade medieval em crise, os nobres encontraram nas cruzadas uma saída para ampliar seu domínio territorial). O que realmente estava em jogo eram os interesses de classes (Igreja, nobreza, reis) e pessoais (anseio pelas honras, títulos de nobreza). O filme Cruzada evidencia personagens históricos que, movidos pela ambição, usam arbitrariamente o poder, provendo guerras, massacres e mortes.
No aspecto religioso as cruzadas não trouxeram nenhuma vantagem. Pelo contrário, as várias expedições empreendidas à Jerusalém estabeleceram uma relação de maior hostilidade entre cristãos e mulçumanos.
O filme Cruzada é importante não somente pelo seu conteúdo histórico, mas por nos permitir, na contemporaneidade, fazer uma crítica a todo sistema político que continua a fazer uma apologia a Guerra, muitas vezes disfarçada de uma ideologia religiosa.
O filme Cruzada dos famosos cineastas, Ridley Scott (produtor e diretor) e William Monahan (roteirista), retrata de forma bastante contundente conflito da época medieval (sec. XII) entre cristãos e mulçumanos pelo domínio de Jerusalém.
A Igreja Católica convoca seus féis a uma “guerra santa” contra os “infiéis” prometendo-lhes como recompensa o perdão dos seus pecados (indulgências) e o paraíso. No filme, essa dimensão da recompensa se evidencia no personagem Balian. O Jovem ferreiro, após ter assassinado um padre, aceita o convite de seu pai (Godfrey de Ibelin) para tornar-se um cruzado. Balian vai à Jerusalém com a esperança de expiar os seus pecados (assassinato) e os de sua esposa (suicídio).
Jerusalém, como mostra Cruzada, torna-se uma arena de lutas das milícias de Javé e de Alá, pelo controle dos lugares sagrados. Clérigos e leigos revestidos da armadura do guerreiro e com armas nas mãos promoveram uns dos episódios mais dramáticos, violentos da história da cristandade.
As motivações para promoção das cruzadas não foram apenas de caráter religioso (afirmação da identidade católica no Oriente), mas econômico (ampliação de mercado no oriente) e político (Em uma sociedade medieval em crise, os nobres encontraram nas cruzadas uma saída para ampliar seu domínio territorial). O que realmente estava em jogo eram os interesses de classes (Igreja, nobreza, reis) e pessoais (anseio pelas honras, títulos de nobreza). O filme Cruzada evidencia personagens históricos que, movidos pela ambição, usam arbitrariamente o poder, provendo guerras, massacres e mortes.
No aspecto religioso as cruzadas não trouxeram nenhuma vantagem. Pelo contrário, as várias expedições empreendidas à Jerusalém estabeleceram uma relação de maior hostilidade entre cristãos e mulçumanos.
O filme Cruzada é importante não somente pelo seu conteúdo histórico, mas por nos permitir, na contemporaneidade, fazer uma crítica a todo sistema político que continua a fazer uma apologia a Guerra, muitas vezes disfarçada de uma ideologia religiosa.
Um comentário:
adorei o filme...mesmo porque mostra em cena explicações que os alunos possam melhor assimilar além da socialização feita em sala oralmente quando se trata do assunto cruzadas....para mim foi de muita valia, pois sou professora de História do 7º ano e destaca este assunto. Parabéns....
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