
“Amem-se uns aos outros. Assim como eu amei vocês, vocês devem se amar uns aos outros” (Jo, 13, 34).
Só o amor é capaz de unir os discípulos com suas diferenças em mesmo e único ideal. O amor permitirá unir os corações dos discípulos entre eles e com o mestre.
Não se trata de um sentimento qualquer, mas um amor que quem como o modelo o próprio amor de Cristo. O amor dele é oblativo; sem interesses pessoais; é o amor do bom pastor que é capaz de dar sua vida pelas suas ovelhas (Jo 10, 11), do pastor que vai ao encontro da ovelha que se perde, pois deseja salvá-la (Lc 15, 3-7). É esse amor que os discípulos devem viver e partilhar.
É a única ordem de Jesus no evangelho: amar. Para o discípulo não se trata de uma opção, mas de uma necessidade (vocês devem).
O amor de Jesus é o distintivo que identificará quem é e quem não é discípulo de Jesus. Não seremos reconhecidos como discípulos de Jesus pelo culto que participamos, pela religião que professamos, pelas devoções e práticas religiosas, mas pelo amor.
Se nos dispusermos a amar teremos a honra de ser chamados discípulos e discípulas de Jesus. O amor é uma condição necessária para ser um discípulo de Jesus: “Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são os meus discípulos” (Jo 13, 35).
Ser discípulo de Jesus exige uma única e necessária coisa: Amar. Quem dera as pessoas olhassem para o nosso testemunho e dissessem: “vejam como eles se amam”. Até mesmo os que não têm a coragem de unir-se ao agrupo dos discípulos de Jesus se encantariam com o nosso modo de ser no amor e nos elogiariam (At 5,13).
Só o amor converte, transforma, vence barreiras, preconceitos e nos faz ir ao encontro do outro.

O discípulo de Jesus deve levar sempre consigo a lâmpada do coração acesa com o óleo da fé, da humildade e do amor. Caso contrário, ele ficará na escuridão, sem saber para onde ir e o que fazer, mas também, jamais poderá ser uma luz para os outros.
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